Você certamente já participou de algum treinamento promovido pela empresa em que trabalha, certo? Ou, do outro lado, você já deve ter pensado em contratar uma consultoria para desenhar um programa de desenvolvimento para sua equipe, não é?
Seja você aquele que já participou de um treinamento, ou seja você aquele que contrataria um programa de treinamento, é bem provável que, quando pensa em treinamento, venham a sua cabeça coisas do tipo “vou aprender novas habilidades para meu trabalho”, ou “vou aprender novas técnicas de gestão”, ou “o treinamento vai me ensinar a vender mais”, “treinamentos servem para ensinar habilidades técnicas ou comportamentais”, etc. Tudo isso é verdade. Treinamentos corporativos têm realmente a missão de elevar a performance dos funcionários e, assim, gerar maior receita para a empresa. Mas será que é só isso?
Neste artigo levantaremos questões que vão além do senso comum. Levamos luz aos benefícios resultantes dos treinamentos corporativos que não são tão evidentes aos olhos dos menos atentos. Benefícios para quem participa e também para a empresa. São quatro e seguem uma certa ordem. Vamos ver?
- Prazer em Pertencer
Participar de programas de desenvolvimento dentro da empresa faz com que o funcionário perceba fazer parte de algo maior e que sua participação é peça chave no contexto geral da organização. Estar inserido em programas de treinamento e desenvolvimento amplia a visão do indivíduo, mostrando a ele sua importância e significado na equipe.
- Elevação da Autoestima
Consequência direta do passo anterior. Seres humanos são seres altamente sociáveis e isso é uma característica marcante na nossa espécie. Perceber que é parte importante de uma comunidade/organização terá, portanto, impacto significativo na autoestima do colaborador. Indivíduos com autoestima elevada tendem a se sentir motivados e a produzirem melhores resultados para a empresa a qual pertencem.
- Percepção de Valor
Percepção de valor diz respeito à sensibilidade que o profissional desenvolve em relação a quanto de investimentos vêm sendo feito em sua carreira por parte da empresa. Quanto mais se investe nesta área, maior tende a ser a percepção de valor que o funcionário tem de si próprio, gerando grande motivação.
Mas, aqui, cabe uma diferenciação.
Há duas formas adotadas pelas empresas quando o assunto é desenvolver seus recursos humanos. Existem os treinamentos mandatórios e existem os programas de desenvolvimento. O primeiro diz sobre o plano estratégico que a empresa adota quando da qualificação de seus colaboradores, que tem foco em desenvolver as competências fundamentais para o desempenho de uma determinada função. Já o segundo diz respeito aos programas de desenvolvimento que extrapolam esta lógica, visando não só tornar o profissional mais apto para sua função, mas também visa desenvolvê-lo como indivíduo e atender suas necessidades pessoais.
Em suma, de um lado temos um programa voltado para o alcance de resultados da empresa; do outro temos uma ampliação deste panorama, com programas direcionados também ao desenvolvimento humano. Ambos geram percepção de valor, ainda que em níveis diferentes.
- Busca pela Autoperformance e Realização
A ideia por trás de todo investimento é gerar resultados positivos. Essa lógica também se aplica para os programas de treinamento e desenvolvimento que as empresas adotam para seus colaboradores. Dar aos indivíduos ferramentas capazes de mostrar a eles que estão em plena evolução profissional e humana, fará com que se sintam impulsionados a buscarem sempre mais aprimoramento e autorrealização. E é aí que entra o jogo do ganha-ganha: ganha o profissional e também ganha a empresa.
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